Os estágios do sono: veja quais são e entenda a importância

Durante a noite, nosso sono passa por quatro estágios, repetidas vezes, em ciclos, cada qual com suas características neuronais, durações e funções. Em geral, temos entre quatro e seis ciclos de sono em uma noite típica.

As fases do sono são designadas pela sigla REM (pronunciada em inglês, como o nome da banda de rock: R.E.M.), que significa Rapid Eye Movement, ou movimento rápido dos olhos. Uma das quatro fases do sono é o REM; as outras três são não-REM dividido em N1, N2 e N3.

Cada estágio de sono tem seu papel na revigoração do corpo e da mente, no desenvolvimento cognitivo e na saúde mental e física.

Estágio 1 do sono não-REM

Depois de deitar a cabeça no travesseiro, ainda no estado de vigília (acordado), você começa a entrar na fase da transição entre a vigília e o sono. Essa fase se chama “estágio 1 do sono não REM” e tem duração de poucos minutos. É um sono leve.

Estágio 2 do sono não-REM

Depois do estágio 1 do sono não REM, vem o estágio 2 do sono não REM, que é uma fase intermediária antes de um sono mais profundo. Isto é, o batimento cardíaco e a respiração diminuem, e os músculos relaxam mais. Dessa maneira, a temperatura corporal cai, e o movimento dos olhos cessa.

estágio 3 do sono não-REM

Esse é o sono profundo, do qual você depende muito para acordar com disposição de manhã. Essa é a fase em que o batimento cardíaco, a respiração e os músculos ficam mais relaxados, e as ondas cerebrais ficam ainda mais lentas. Portanto, ruídos e outros estímulos externos não acordam você facilmente nessa fase.

Sono REM

Em adultos, o sono REM só ocorre pela primeira vez depois de cerca de 90 minutos dormindo, e se repete várias vezes ao longo da noite, com duração cada vez maior, especialmente na segunda metade da noite, podendo chegar perto de uma hora. Você sai do sono profundo, e há vários eventos fisiológicos que acontecem.

Seus olhos fechados, se movem rapidamente de um lado para o outro, como se observassem muitas coisas por debaixo das pálpebras.

As ondas cerebrais se parecem com aquelas de quando você está acordado. A respiração se torna mais rápida e irregular, e a frequência cardíaca e a pressão arterial aumentam para níveis próximos ao de vigília. Mas, os demais músculos estão paralisados, o que impede que você vivencie corporalmente o que está sonhando.

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